quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ensaio fotográfico de Jonathan Hobin: as crianças não são mais protegidas pelo horror da notícia e da mídia


"A influência das mídias no mundo infantil

Pesquisas comprovam que a mídia mais presente na vida das crianças é a televisão. A maioria delas acha que assistir TV é uma brincadeira. Muitas vezes sim, mas, como diz o velho ditado popular: “Nem tudo que brilha é ouro”. Existem certos horários e programas de TV que nem é bom elas estarem por perto para assistir, vista a infinidade de horrores que essa mídia traz – pois o público infantil projeta fantasias trazendo-as para o mundo real. Dito isso, não são recentes essas preocupações e indagações dos adultos em relação ao poder da imagem, das possíveis influências da violência televisiva e também dos jogos eletrônicos.

Baseado nessa linha de pensamento, o fotógrafo canadense Jonathan Hobin fez um ensaio querendo mostrar esse mundo cruel, onde as crianças não são mais protegidas pelo horror da notícia e da mídia. Revela ainda como as crianças já brincam de ser “gente grande”. A tragédia de 11 setembro nas Torres Gêmeas, a morte de Diana e American Idol são alguns dos temas apresentados nesta incrível série. Confira:"

Reproduzido de ClicRBS
28 abr 2011

Veja as fotografias do ensaio na página do ClicRBS clicando aqui.

In the Playroom by Jonathan Hobin 

"In the Playroom" is a metaphor for the impossibility of a protective space safe from the reach of modern media. The quizzical disposition of youth and the pervasive nature of the media are symbolically represented in my images through tableau-vivant re-enactments of the very current events that adults might wish to keep out of their child’s world. Just as children make a game of pretending to be adults as a way to prepare and ultimately take on these roles in later life, so too do they explore things that they hear or see, whether or not they completely understand the magnitude of the event or the implications of their play.

Reproduzido de Behance Network
2010

Veja álbuns na página de Jonathan Hobin clicando aqui.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Biblioteca Comunitária Amigos dos Livros: o pintor de paredes que pinta corações


"Roberto Sampaio montou uma biblioteca com 23 mil livros e sonha com um país onde o conhecimento chegue a todos.

Em meio aos tensos anos do regime militar, Roberto teve que morar na Argentina aos 10 anos de idade com os irmãos. Do período, guarda lembranças de uma educação cuidadosa – na qual sentiu pela primeira vez o cheiro dos livros – e da saudade de seu país, dos amigos, da escola.

A distância apenas aumentou seu sentimento de pertencer à nação brasileira e a esperança de um dia voltar ao Brasil e lutar por ele. Hoje, Roberto Carlos Sampaio se angustia ao ver como certos “representantes do povo brasileiro” menosprezam a democracia e todas as formas de liberdade e respeito entre as pessoas; e segue lutando como cidadão para que o acesso à cultura e ao conhecimento chegue a todos, pois acredita que apenas o saber tem a força de transformar a realidade social.

Como parte da construção de seu sonho, Roberto montou uma biblioteca em sua casa, em Taquara, no Rio Grande do Sul, que hoje conta com 23 mil livros, a biblioteca comunitária Amigos do Livro. Como ele diz, “sou pintor de paredes, mas sei da minha responsabilidade social como cidadão”. E os sonhos de Roberto ainda não terminaram. Ele pretende inaugurar dentro de dois anos um teatro para 90 pessoas no fundo da sua casa.

O pintor de paredes, que poderia muito bem ser chamado de pintor de corações, não esqueceu o passado difícil, mas não quer sacrificar as promessas do futuro nem com as lembranças de ontem, tampouco com as decepções e tristezas de hoje. “Mas que passei maus bocados isso passei”, diz ele.

Roberto concedeu uma entrevista ao blog Educação Política na qual conta um pouco mais sobre a sua história de vida e fala a respeito dos desafios que o Brasil ainda tem que enfrentar, dentre eles, fazer com que o conhecimento e a educação sejam mais atrativos para os jovens do que a violência e o crime por exemplo. Ele também revela qual o seu sonho para o país, algo como uma realidade em que todos possam experimentar de fato a oportunidade e a sensação de ter, ou melhor, adquirir conhecimento, isso por que, para Roberto, duas coisas são sempre verdade e nunca podem ser tiradas de alguém: os sonhos e o saber; e só por elas vale a pena lutar!"

Leia a entrevista completa na página de "Educação Política - mídia, economia e cultura" por Glauco Cortez", clicando aqui.

Visite a página Amigos do Livro clicando aqui. Visite o Blog da Biblioteca Comunitária clicando aqui.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Crianças e tecnologias de trinta anos atrás que já viraram "peças de museu"


Crianças brasileiras dão o seu pitaco, sobre o que acham que são e para que servem "as tecnologias do passado". Em um mundo onde muitas crianças aprendem a digitar antes mesmo de aprender a escrever, o que elas achariam de objetos que foram grandes novidades ontem, mas já viraram peças de museu hoje? O Itaú fez o teste ;-)



Via @educultdigital do Youtube usuário BancoItau.
Baseado no Vídeo “Une disquette? C’est quoi ça?”, com crianças canadenses, abaixo.



Au Canada, le journaliste Jean-Christophe Laurence du site Cyberpresse a réalisé une petite expérience plutôt sympa avec des jeunes enfants. L’idée  consiste à confronter ces bambins à des objets du passé et leur demander à quoi cela peut-il bien servir. La phrase finale de la vidéo résume bien le tout : À peine 30 ans et déjà des antiquités”. Fonte: Zigonet

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"A Escola deve ser espaço mais sagrado do que qualquer templo..."


Belo texto/reflexão sobre os acontecimentos recentes na Escola Municipal Tasso da Silveira, do Realengo no Rio de Janeiro, 7 de abril de 2011, que celebrava com a comunidade seus 40 anos de existência. Até quanto somos responsáveis pelas gerações futuras? Até quando seremos tão irresponsáveis?

"A escola deve ser espaço mais sagrado do que qualquer templo

(...) Tento escrever este texto em busca de alguma organização mental, emocional. Sou mãe, educadora, não posso sequer imaginar a dor incomensurável desses pais que deixaram seus filhos na escola, porque é um espaço de saber, um espaço de formação, um espaço de cidadania, um direito das crianças e adolescentes frequentarem de modo seguro, um dever de governos proverem e uma obrigação constitucional dos pais enviarem seus filhos.

(...) Gostaria imensamente que aprendêssemos como tragédias como estas. As escolas não devem virar prisões (algumas já têm este aspecto) elas devem ser espaços valorizados pelas comunidades, devem ser fortalecidas, queridas, abraçadas, nossas crianças efetivamente protegidas, tratadas com dignidade para que cresçam amando o conhecimento e diminuindo o grau de intolerância. Nossos profissionais da educação devem ser valorizados, porque é uma imensa responsabilidade e exige uma tremenda formação profissional formar futuros cidadãos.

Que esta tragédia não sirva para os oportunistas de sempre pregarem mais e mais intolerância. Que possamos aprender com Hannah Arendt a lição maior da autoridade: o mundo adulto é responsável pelas gerações futuras. Não fujamos de nossas obrigações. Isso significa que todo adulto deve ser responsável por qualquer criança. Isso significa, por exemplo, olharmos para além dos nossos umbigos, de nossas crias, de nossos alunos, isso exige de nós um compromisso maior e real com políticas públicas que sejam capazes de incluir, educar, prover de espaços culturais e de lazer, formar e amar todas as nossas crianças. Elas merecem um futuro melhor que balas na cabeça em seu espaço escolar."

Leia o texto completo no Blog da Maria Frô clicando aqui.

Revista Latino-Americana de Pesquisa em Comunicação (JLACR): Volume 1


Revista Latino-Americana de Pesquisa em Comunicação (JLACR)

Journal of Latin America Communication Research
Volume 1 Issue 1 (Jan-Jun 2011)
Freedom of Expression and Media Pluralism in Latin America

A Revista Latino-Americana de Pesquisa em Comunicação (JLACR) é uma revista semestral acadêmica, publicada e apoiada pela Associação Latino-Americana de Investigadores de Comunicação (ALAIC) e seus parceiros na área. O principal foco da revista é analisar e promover os estudos sobre os processos comunicacionais da América Latina que estão em processo de realização. Nesse sentido, a revista inclui temas gerais da mídia e da comunicação de massa, bem como a comunicação interpessoal e digital, vistos por diferentes pontos de vistas. A JLACR aceita artigos originais, principalmente derivados da investigação social, e outras propostas, como dissertações teóricas, revisões de literatura e análises de pesquisas anteriores.

Maiores informações clicando aqui na página da ALAIC, e ali no Observatório da Imprensa. Lançamento em breve.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

ONU: Carta de Direitos Humanos e Princípios Para a Internet


10 Direitos e Princípios da Internet

Este documento define dez direitos fundamentais e princípios base de governança da Internet. Eles foram compilados pela Coligação Dinâmica de Direitos e Princípios da Internet (IRP), uma rede aberta de indivíduos e organizações que trabalham para defender os direitos humanos no mundo da Internet.

Estes princípios estão enraizados nas normas internacionais de direitos humanos, e derivam da Carta de Direitos Humanos e Princípios Para a Internet em elaboração pela Coligação.

A Internet oferece oportunidades sem precedentes para o conscencialização dos direitos humanos, e desempenha um papel cada vez mais importante nas nossas vidas diárias. Por conseguinte, é essencial que todos os intervenientes, tanto públicos como privados, respeitem e protejam os direitos humanos na Internet. Devem também ser tomadas medidas para garantir que a Internet funciona e evolui de modo a que os direitos humanos sejam defendidos, na medida do possível.

Para ajudar a concretizar esta visão de uma Internet baseada em direitos, os 10 princípios e direitos são:

1) Universalidade e Igualdade Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, que devem ser respeitados, protegidos e cumpridos no ambiente online.

2) Direitos e Justiça Social A Internet é um espaço para a promoção, proteção e cumprimento dos direitos humanos e também da promoção de justiça social. Cada indivíduo tem o dever de respeitar os direitos humanos de todos os outros no ambiente online.

3) Acessibilidade Todos os indivíduos têm igual direito de acesso e utilização a uma Internet segura e aberta.

4) Expressão e Associação Todos os indivíduos têm o direito de procurar, receber e difundir informação livremente na Internet sem censura ou outras interferências. Todos os indivíduos têm também o direito de se associar livremente, seja para fins sociais, políticos, culturais ou outros, na e através da Internet.

5) Privacidade e Protecção de Dados Todos os indivíduos têm o direito à privacidade online, incluindo a liberdade de vigilância, o direito de usar criptografia e o direito ao anonimato online. Todos os indivíduos têm também o direito à protecção de dados, incluindo o controle sobre colecção, retenção, transformação, eliminação e divulgação de dados pessoais.

6) A Vida, Liberdade e Segurança O direito à vida, à liberdade e à segurança na Internet devem ser respeitados, protegidos e cumpridos. No ambiente online estes direitos não devem ser desrespeitados, ou utilizados para violar outros direitos.

7) Diversidade A diversidade cultural e linguística na Internet deve ser promovida; técnicas e políticas inovadoras devem ser incentivadas para facilitar a pluralidade de expressão.

8) Rede de Igualdade Todos os indivíduos devem ter acesso universal e aberto ao conteúdo da Internet, livre de priorização discriminatória, de filtragem ou controle de tráfego por motivos comerciais, políticos ou outros.

9) Normas e Regulamentos A arquitetura da Internet, os sistemas de comunicação e o formato de documentos e dados devem ser baseados em padrões abertos que garantem a completa interoperabilidade, a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos.

10) Governança Os direitos humanos e a justiça social devem formar as bases legais e normativas sobre as quais a Internet funciona e é governada. Isto deve acontecer de forma transparente emultilateral, baseada nos princípios de abertura, participação inclusiva e de responsabilização.

Participe no desenvolvimento e elaboração da Carta da Coligação Direitos e Princípios da Internet (IRP) em www.irpcharter.org. Siga-nos http://twitter.com/#!/netrights no twitter our adicione-nos no Facebook: internet right and principles.

Carta dos Direitos Humanos e Princípios para a Internet
Charter of Human Rights and Principles for the Internet


12) Rights of Children and the Internet
Children are entitled to all of the rights in the present Charter. Furthermore, as enshrined in Article 25 of the UDHR: childhood is "entitled to special care and assistance". As enshrined in Article 5 of the CRC young people are entitled to respect for their “evolving capacities”.

In terms of the Internet this means that children must both be given the freedom to use the Internet, and also protected from the dangers associated with the Internet. The balance between these priorities shall depend on the young person’s capabilities. The State must respect the rights and responsibilities of parents and the extended family to provide guidance for the child which is appropriate to her or his evolving capacities.

On the internet the right to special care and assistance and respect for evolving capacities of children includes:

a) Right to benefit from the Internet
Children should be able to benefit from the Internet according to their age. Children must have opportunities to use the Internet to exercise their civil, political, economic, cultural and social rights. These include rights to health, education, privacy, access to information, freedom of expression and freedom of association.

b) Freedom from exploitation and child abuse imagery
Children have a right to grow up and develop in a safe environment that is free from sexual or other kinds of exploitation. Steps must therefore be taken to prevent the use of the Internet to violate the rights of children, including through trafficking and child abuse imagery. However, such measures must be narrowly targeted and proportionate. The effect of measures taken on the free flow of information online must be given due consideration.

c) Right to have views heard
Children who are capable of forming their own views have the right to express them in all Internet policy matters that affect them, and their views shall be given due weight according to their age and maturity.

d) Best interests of the child
As enshrined in Article 3 of the CRC: "in all actions concerning children, whether undertaken by public or private social welfare institutions, courts of law, administrative authorities or legislative bodies, the best interests of the child shall be a primary consideration".


terça-feira, 5 de abril de 2011

Ideas para la alfabetización audiovisual


Vivimos en un mundo que cambia, la influencia de los medios audiovisuales y digitales es cada vez mayor. La pantalla del televisor no es la única que capta la atención, ahora compite con el monitor de la PC y con el celular. Estos han creado un “Currículum cultural”, y todos aprendemos de ellos, pero ¿Cuáles son los intereses que movilizan estos medios? Muchas veces los beneficios económicos particulares se privilegian ante el bienestar general, y las ventajas de unos pocos quedan legitimados y “naturalizados”.

Humanidad estimulada en lo emocional y deprimida en lo intelectual

Los medios audiovisuales recurren permanentemente a las emociones de los destinatarios, como medio de capturar su adhesión, creando nuevos tipos de sometimiento. Este “Currículum cultural” se opone al desarrollado en las escuelas, que está basado en los libros, y hace aparecer a esta como “desactualizada” y que “no responde a los intereses de los jóvenes”.

Ante todos esto fenómenos ¿Qué podemos hacer desde las escuelas, para que las personas “manejen” los medios, y no sean manejados por ellos? Algunas ideas que van en ese sentido son las siguientes:

. Romper con el mito que identifica las representaciones audiovisuales como reflejo fiel de la realidad. Una foto editada es una foto trucada, de la misma manera, todos los productos televisivos son editados, quedando impresa en ellos, la ideología del editor.

. Introducir el plano ideológico como parte del análisis crítico de los mensajes. Nada es neutro, ni inocente, y es necesario tomar conciencia de ello.

. Promover la capacidad de elaborar mensajes audiovisuales. De esa manera tomar conciencia de las operaciones encubiertas que hay en ellos.

. Estudiar los productos audiovisuales de consumo masivo, como medio para reconocer los mensajes que nos permanecen ocultos.

. Abocarnos al análisis crítico de los archivos que están en Internet, cómo circulan, y los criterios de validación.

. Introducir el estudio de los mecanismos puestos en juego en las publicidades, como medio de defendernos de estas “nuevas necesidades”.

. Realizar reflexiones críticas a la utilización del miedo, como herramienta para aislar a las personas, impidiendo la solidaridad.

La escuela debe tomar partido frente a las nuevas formas de comunicación audiovisual, y debe hacerlo para estimular una verdadera democracia, sin que existan nuevas formas de dominación y fijación de sentidos.

Alberto Christin Bouchet . Blog Desafios de la Educación en San Luis
Argentina
01/01/2011
04:41

Conheça o Blog Desafios de la Educación em San Luis clicando aqui e ali.

domingo, 3 de abril de 2011

Declaração de Amor aos Direitos das Crianças


E, tendo toda a meninada assentado ao pé da Árvore, Aquela Criança disse, toda sorridente:

A todas as Crianças do Universo de Luz do Criador é feita esta Declaração, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação.

01 . Toda Criança tem direito ao Amor, Compreensão, Diálogo e Carinho de seus pais ou responsáveis, à Alegria, Paz, Amizade, Solidariedade e Liberdade para viver a Vida e, ainda tem direito à...

02 . Acordar, na Segunda-feira, depois de um super fim-de-semana com preguiça de ir à aula...

03 . Comer todas as guloseimas que encontrar nas mesas e armários de casa...

04 . Acreditar nos Anjos-de-Guarda, nas fadas-madrinhas, nas lendas, histórias e tradições de seu povo, com doce e pura ingenuidade...

05 . Orar, de maneira singela e meiga, ao Deus Amantíssimo que escolheu para si...

06 . Andar descalça, ou sujando as meias pela casa inteira...

07 . Empinar papagaios, pipas e pandorgas nos dias de ventos bons...

08 . Deliciar-se com o perfume das flores nas praças e nos caminhos...

09 . Encantar-se com o vôo divertido das abelhas e borboletas no jardim...

10 . Jogar futebol no campo improvisado, e brincar de boneca nas casinhas...

11 . Deitar-se no chão, cruzar os braços atrás da cabeça e adivinhar nomes e formas para as nuvens...

12 . Pegar os lápis de cor e rabiscar e desenhar as coisas mais lindas que lhe vierem à cabeça...

17 . Correr na enxurrada da chuva, jogando água para todos os lados e cantar para o arco-íris...

18 . Perguntar o por quê das coisas e querer entender o significado da vida...

27 . Pisar na grama e subir nas árvores, apesar das placas enferrujadas dizerem que não é permitido fazer isso...

33 . Ter uma casinha de madeira nas árvores...

34 . Tirar meleca do nariz e fazer bolinhas...

39 . Ser compreendida e orientada por seus mestres e professores com afeto e devoção...

40 . Sentar-se no portão de casa, e esperar o carteiro com boas notícias para seu coração...

44 . Querer abrir as jaulas e soltar todos os animais do jardim zoológico...

45 . Ser ouvida com respeito antes das decisões que a família tomar...

48 . Morrer de rir das trapalhadas dos palhaços do circo...

49 . Sentir saudades, cheias de lágrimas, de amizades e pessoas queridas que morreram ou partiram para bem longe...

67 . Solicitar um tempo especial dos pais a fim de partilhar suas conquistas, frustrações, experiências e sentimentos...

72 . Questionar os adultos se lhes parecer que estes estão desrespeitando seus direitos, amores, aspirações, alegrias, sonhos etc.

73 . Contar as estrelas da noite e fazer um pedido de Amor, Alegria e Paz se um cometinha colorido lhe aparecer no céu e, sorrir...

Leia o texto completo da Declaração de Amor aos Direitos das Crianças na Ciadapaz clicando aqui.

Conheça  a Declaração Universal dos Direitos das Crianças, UNICEF (1959) clicando aqui, a Convenção sobre os Direitos das Crianças, ONU (1989) clicando aqui, e o Estatuto das Crianças e Adolescentes, ECA Brasil (1990) clicando aqui.

sábado, 2 de abril de 2011

Carta abierta para niños y niñas que van a la escuela


Querido niño o niña:

Hay una serie de cosas que debes saber y que voy a explicarte en esta pequeña carta. Para que sepas qué es lo que debes hacer en la escuela, y qué es lo que debes pedir de ella, de tus maestros y compañeros.

Seguramente te han repetido varias veces lo que tú debes hacer, es decir, tus obligaciones: portarte bien, ser respetuoso con tus maestros y tus compañeros, hacer los deberes, tener tus cuadernos ordenados y al día, ir aseado y uniformado a clases, ser amable con todos. Esto es así y debes tratar de cumplirlo. Pero aquí va­mos a hablar ahora no de las obligaciones que ya co­noces, sino de lo que los demás deben hacer por tí. Es decir, vamos a hablar de tus derechos.

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR SER NIÑO O NIÑA  Nadie pue­de tirarte las orejas, pegar­te o lastimarte. Nadie puede bur­lar­se de tí, humi­llarte, avergonzarte en público, mandarte a parar en la esquina, o portarse grosero contigo. Los niños de­ben ser bien tratados, queridos y respetados. A la escuela debes ir con­tento, tranquilo, sin miedo. Las personas más importantes de la escuela son los niños, no los adultos. 

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR SER POBRE. Ser pobre no es pecado. También tu maestro o maestra seguramente es pobre. En nuestro país y en el mundo, la mayoría de personas son pobres. La mayoría de los niños son pobres y la ma­yoría de pobres son ni­ños. Tú no eres culpable de ser pobre. Si hay tanto pobre en el mundo, es porque hay injusticia. Es nuestra sociedad la que está mal, no tú. Es nuestra sociedad la que debe avergonzarse, no tú. 

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR EL COLOR DE TU PIEL. En el mundo hay diferentes nacionalidades, culturas, lenguas, religiones, razas, culturas, colores de piel. Ninguna es mejor que otra. Ser “blanco” no significa ser mejor. En nuestros países, todos tenemos algo de mestizos, de in­dios o de negros. No hay nada de qué avergon­zarse: to­dos merece­mos el mismo respe­to.

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR SER MUJER Los niños y las niñas, los hombres y las mujeres, tenemos las mismas ca­pacidades. No permitas que te dejen atrás, que te obliguen a con­formarte con lo mínimo, que te ofrez­can ventajas fáciles por ser niña, que te consientan y te impidan desarro­llarte por tí so­la. No dejes que te convenzan de que las mujeres son inferiores a los hombres, porque no es cierto.

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR TENER UN DEFECTO FISICO Tener un defecto físico no es algo terrible ni es tu culpa. No por eso eres una persona anormal. Incluso niños ciegos, sordos, mudos, o con alguna enfermedad grave pueden aprender si se les dedica atención y amor y si se usan los métodos apropiados. Los niños que tienen algún problema, precisamente por eso deben ser tratados con considera­ciones especiales.

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR SER DE OTRO LUGAR  Nadie debe hacerte sentir mal porque vienes de otro país, de otra ciu­dad o pueblo. Tal vez eres un poco diferente a los de­más porque tienes otro idioma, otra manera de hablar, otros gustos, otras costumbres, otras i­deas. Pero ser dife­rente no es un problema. Todos necesi­tamos a­prender a comprender y respe­tar lo que es di­ferente a uno. No per­mitas que te hagan sentir ex­tranje­ro, extraño, fuera de lugar: tie­nes los mismos derechos que to­dos los demás.

 NADIE PUEDE MALTRATARTE POR NO APRENDER RAPIDO Cada persona tiene intereses diferentes y aprende de manera diferente. Unas apren­den más despa­cio que otras. Unas disfrutan de unas materias, otras de o­tras. Si no aprendes rápido, tal vez el pro­blema no es tuyo sino de quienes te enseñan, de lo que te enseñan y de cómo te enseñan. Nadie puede a­prender si no entiende, si no le encuentra gusto o utilidad a lo que le en­señan, si le amenazan y castigan constantemente. No aceptes que te llamen tonto, ignorante o incapaz. Si no entiendes, pre­gunta. Tienes derecho a preguntar, a que te expliquen, a que te enseñen. Para eso es la escuela. Para eso están los maestros.

Querido niño o niña: La escuela se hizo para que los niños estén juntos, jueguen, aprendan, se sientan felices. Si te sientes triste, si te sientes mal, es la es­cuela la que está mal, no tú.

Querido niño o niña: No permitas que sólo te recuerden tus obli­gaciones. Reclama por tus de­rechos. Aprende a defender tus dere­chos desde niño para que así puedas defenderlos mejor cuando seas gran­de.



* Texto publicado originalmente en Familia, Suplemento del diario El Comercio de Quito, 02/06/91. Publicado en diversos países e idiomas en boletines y revistas internacionales. Incluido en la contraportada de los libros de educación intercultural bilingüe elaborados por el gobierno boliviano y UNICEF en Bolivia (1993). Incluido en la Colección Libros del Rincón de la Secretaría de Educación Pública de México (1993), colección distribuida a todas las escuelas rurales del país. Publicado en inglés en Education News, Nº 11, UNICEF, Education Cluster, New York, 1995. Editado y distribuido como folleto en el Ecuador a propósito del lanzamiento del Código Nacional de la Niñez y la Adolescencia (2003), siendo entonces Ministra de Educación y Culturas.

Reproduzido de Otra Educación


No basta con "mejorar" la educacion, necesitamos otra educación.