quinta-feira, 24 de março de 2011

Ala de colibrí: Silvio Rodríguez



Ala de colibrí


Hoy me propongo fundar un partido de sueños,
talleres donde reparar alas de colibríes.
Se admiten tarados, enfermos, gordos sin amor,
tullidos, enanos, vampiros y días sin sol.

Hoy voy a patrocinar el candor desahuciado,
esa crítica masa de Dios que no es pos ni moderna.
Se admiten proscritos, rabiosos, pueblos sin hogar,
desaparecidos deudores del banco mundial.

Por una calle descascarada por una mano bien apretada.

Hoy voy a hacer asamblea de flores marchitas,
de deshechos de fiesta infantil, de piñatas usadas,
de sombras en pena -del reino de lo natural-
que otorgan licencia a cualquier artefacto de amar.

Por el levante, por el poniente, por el deseo, por la simiente.

Por tanta noche, por el sol diario, en compañía y en solitario.

Ala de colibrí, liviana y pura.
Ala de colibrí para la cura.

Dedico essa postagem aos colibris, à Rata, gatos e corujas douradas do Campeche, Florianópolis, Brasil, y agradezco al Colectivo Tejiendo, Bogotá.

Como e por que fazer a sua classe blogar: uma experiência nos EUA


How and why to get your class blogging

“I don’t want to do this.” The second grader looked at me with determination.  Her mind was quite made up.  I was surprised to find this little island of resistance in my sea of excited students.

“Do your parents not want you to do this?” I questioned.
She flashed me a bored expression.  “Nah, I just don’t want to.” 

How it Started

This all began with our blogging experiment.  We all have students who don’t like to read or write.  I wanted to change that, but I needed to find a solid motivational tool. Something that would spark student interest and keep them coming back for more.  The answer I found was blogging.

I blogged about the beginning of our journey here:

Since then, we’ve blogged about thinking stems, summaries, math, our snow days, and about an egg-drop we did during brain-awareness week.  Students are always excited to go check for new comments.  Which leads me back to the student mentioned earlier.  She put her thinking stem on the blog that day.  That evening she received several comments from around the globe.  She was so excited; she created her next blog post from home, on her own time. 

Results

I have seen a marked improvement in use of thinking skills, fluency, and writing throughout our blogging journey.  Students respond to comments, which improves their written communication skills.  Blogging is a powerful tool.  Here are some ideas to help you get started.

Diane
Blog For the Love of teaching


Leia o texto completo e outros mais no Blog For the Love of teaching clicando aqui.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dossiê Universo Jovem: consumo de mídias e hábitos da juventude brasileira


Quase metade dos jovens brasileiros já vê TV pela web
2/12/2010

O número de pessoas que veem TV pela web triplicou em dois anos, diz MTV

Pesquisa realizada pela MTV com mais de 2.000 pessoas revela: 42% dos jovens brasileiros já assistem a programas de TV pela internet. Em 2008, esse percentual era de 13%. Ou seja, em dois anos, triplicou o número de jovens que usam a tela do computador para ver conteúdo de TV.

Os dados fazem parte do quinto Dossiê Universo Jovem, série de pesquisas realizadas pela MTV para radiografar o comportamento de seu público-alvo. Neste ano, a MTV buscou o retrato da screen generation, como a emissora decidiu chamar o jovem que consome audiovisual em todas as telas (TV, celular e computador).

O dossiê representa um universo de 64 milhões de pessoas entre 12 e 30 anos, das classes A, B e C, que só estudou até o ensino médio (54%), que já trabalha (metade) e ganha em média R$ 947,17 mensais. Deles, 29% já casaram, e 32% têm filhos.

A pesquisa, que foi transformada em um programa de TV (ainda não há data de exibição), revela um jovem tecnológico e conectado, mas ainda ligado a valores “tradicionais”, como ter “união familiar” (86%), “ter uma carreira, uma profissão” (86%) e “viver em uma sociedade mais segura” (80%).

Detectou, contudo, que o jovem está ficando mais hedonista e consumista. Cresceram os percentuais dos que dão valor à beleza física (36% em 2010, contra 14% em 1999), dos que querem comprar mais (48% a 26% em 1999) e dos que querem se divertir e aproveitar a vida (64% a 35%). Por outro lado, caiu levemente o número dos que valorizam a fé (67%, contra 74% em 2008).

Assistir a TV (100%), ouvir música (99%), dormir (99%), estar entre amigos (99%), ouvir rádio (98%), assistir a filmes em DVD (97%), fazer compras (93% e navegar na internet (89%) são as atividades de lazer preferidas do jovem em 2010. Quando os pesquisadores, no entanto, pediram para os entrevistados elegerem uma única atividade entre essas preferidas, navegar na internet subiu para a liderança, com 15%, seguida por ouvir música e assistir a TV (13%).

(...) O jovem contemporâneo usa a internet para trocar mensagens instantâneas (93%), enviar e receber e-mails (91%), acessar sites de vídeo, como Youtube (90%), sites de relacionamento (89%), sites de busca (89%), ouvir música em webradio (81%), produzir e postar vídeos (80%),  pesquisas escolares (78%), notícias (75%), downloads de programas (74%), downloads de músicas (70%), consultas a mapas e endereços (66%) e jogar games (61%).

A internet ainda é empregada para “atividades diversas de trabalho” (59%), pesquisar preços (58%), salas de bate-papo (55%), procurar emprego (53%), acessar a conteúdo adulto (46%), fazer download de filmes e seriados (42%), ver programas de TV (42%), assistir a emissoras de TV online (36%), manter blog e fotoblog (35%), participar de concursos e promoções (33%), fazer compras (33%), transações bancárias (23%) e ligações via Skype (21%).

Por outro lado, o jovem está lendo menos jornal (75%, dez pontos percentuais a menos do que dois anos atrás), revista e livro – 28% declararam que não gostam de ler nada – e praticando menos exercícios físicos.

As telas

A tela do televisor ainda é a preferida pelo jovem para assistir a programas exibidos normalmente durante a programação (como uma novela ou programa humorístico), programas gravados em DVD (shows, filmes, séries), programas em pay-per-view (futebol e filmes) e qualquer vídeo com mais de 30 minutos.

A tela do computador, revela o Dossiê Universo Jovem, tem a preferência para vídeos postados por outros jovens (90% acessam ao YouTube), vídeos curtos, de 30 segundos a 30 minutos, vídeos online (Hulu, Netflix) e vídeos baixados.

O celular já é muito usado para acessar a internet (56%, contra 20% em 2008) e enviar e-mail (57%).

A partir dos números, a MTV dividiu os jovens em cinco grupos: tradicional (19%), baladeiro (19%), humanizado (18%), batalhador (17%), hedonista (13%) e antenado (13%). E você, onde se encaixa?

Fonte: Notícias R7 Blog do Daniel Castro reproduzido no Cultura Digital

Leia o texto completo na página da Cultura Digital clicando aqui.

Baixe o Dossiê Universo Jovem 04 clicando aqui.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Aram Aharonian: “É preciso limitar as ações dos monopólios e democratizar a palavra”


“É preciso limitar as ações dos monopólios e democratizar a palavra”

Entrevista a Aram Aharonian
31/12/2010 

Segundo fundador da TV Telesur, nova etapa da democracia latino-americana não pode vir sem a democratização da comunicação


O espectro de radiodifusão pertence a todos e o setor privado não é proprietário desse espaço comum; utiliza-o apenas por meio de concessão pública. Sempre foi assim.

A questão é que, na América Latina, a população foi ensinada que as grandes tevês e rádios foram, desde seu início, grandes empresas com vocação para lucro sem obrigações legais junto ao cidadão. Pelo mundo afora, entretanto, os meios de comunicação precisam obedecer a leis rígidas, que impedem o monopólio comercial e ideológico desde há muitas décadas.

A Ley de Medios da Argentina, aprovada em outubro de 2009, vem impulsionando ainda mais o debate. Na Venezuela, há um processo para a regulamentação da mídia no país, inclusive a internet e, no Uruguai, estão ocorrendo discussões para regulamentar o setor em 2011. O Brasil tem ampliado a discussão por meio de Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). O ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, preparou um anteprojeto que visa a regular o setor e pretende entregá-lo ao Legislativo.

Para falar sobre essa nova onda latino-americana, Aram Aharonian, fundador e principal idealizador conceitual da TV Telesul, destaca ao Brasil de Fato a necessidade do enfrentamento e da união entre os “de baixo”, pois é daí que surgirá, na visão dele, o balizamento para uma verdadeira democracia comunicacional; nunca a partir de cima. Ele participou do encontro entre jornalistas latino-americanos “Construindo uma agenda democrática em comunicação”, realizado na sede da Flacso (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais), em Quito, Equador, entre os dias 13 e 15 de dezembro de 2010.

Eduardo Sales de Lima . Quito (Equador)

Leia a entrevista completa na página do Brasil de Fato . uma visão popular do Brasil e do mundo, clicando aqui

Aram Aharonian fará a conferência "A mídia e o imperialismo", nas Jornadas Bolivarianas, promovida pelo IELA/Instituto de Estudos Latino-Americanos, dia 06 de abril às 18:30 h, no Auditório da Reitoria, da Universidade Federal de Santa Catarina, Campus Trindade. Entrada gratuita. Confira a programação clicando aqui.

Dia Mundial da Poesia: 21 de março


Estesia
Rabindranath Tagore

"Apenas me contemplas e, tua luz inunda minha vida de felicidade fazendo-me alongar este momento.

A escuridão que tombara sobre mim, os teus olhos levantam e despedaçam esta noite sem estrelas que me apavorava.

Agora, quando os teus olhos me chamam para o festival do dia, o riso do vento esgarça estas nuvens escuras que me envolviam em sombras e,eu saio a derramar a minha ânfora de alegria pelos campos expectantes.

Espera um pouco...

Deixa-me acostumar com a tua claridade, a fim de que teus olhos dominem os meus.

E, eu já não saiba distinguir se essa luz que me felicita vem de ti, ou se a fizeste desabrochar na haste da minha ansiedade, ao calor da tua presença".

Psicografado por Divaldo Franco


Cançãozinha para Tagore
Cecília Meireles

Àquele lado do tempo
onde abre a rosa da aurora,
chegaremos de mãos dadas,
cantando canções de roda
com palavras encantadas.
Para além de hoje e de outrora,
veremos os Reis ocultos
senhores da vida toda,
em cuja etérea Cidade
fomos lágrima e saudade
por seus nomes e seus vultos.

Àquele lado do tempo
onde abre a rosa da aurora
e onde mais do que a ventura
a dor é perfeita e pura,
chegaremos de mãos dadas.

Chegaremos de mãos dadas,
Tagore, ao divino mundo
em que o amor eterno mora
e onde a alma é o sonho profundo
da rosa dentro da aurora.

Chegaremos de mãos dadas
cantando canções de roda.
E então nossa vida toda
será das coisas amadas.

quinta-feira, 17 de março de 2011

ONU lança cartilha pela melhoria da mídia


A Organização das Nações Unidas para a ciência, educação e a cultura, a Unesco, divulgou hoje sugestões para atualizar a legislação da mídia no país. Entre as propostas, estão a definição de cotas de programação nacional e regional e a análise técnica das autorizações, para canais de rádio e tv.


Repórter Brasil Online . EBC



Leia mais sobre o documento clicando aqui.


Descarregue o documento:
"O Ambiente Regulatório para a Radiodifusão: Uma Pesquisa de Melhores Práticas para os Atores-Chave Brasileiros" clicando aqui.


Descarregue o documento:
"Liberdade de Expressão e Regulação da Radiodifusão" clicando aqui.


Descarregue  do documento:
"A importância da Autorregulação da mídia para a Liberdade de Expressão" clicando aqui.

Castells, sobre internet e rebelião: “é só o começo”


"A aliança entre meios de comunicação convencional e novas tecnologias é o caminho a seguir no futuro, para enfrentar com êxito os grandes desafios?

Os grandes meios de comunicação não têm escolha. Ou aliam-se com a internet e com o jornalismo cidadão, ou irão se marginalizando e tornando-se economicamente insustentáveis. Mas hoje, essa aliança ainda é decisiva para a mudança social. Sem Al Jazeera não teria havido revolução na Tunísia.

Em um artigo intitulado “Comunicação e Revolução”, você recordou que em 5 de fevereiro a China havia proibido a palavra Egito na Internet. Acredita que existem condições para que possa ocorrer, no gigante asiático, um movimento popular parecido com o que esta percorrendo o mundo árabe?

Não, porque 72% do chineses apoiam seu governo. A classe média urbana, sobretudo os jovens, estão muito ocupados enriquecendo-se. Os verdadeiros problemas do campesinato e operários — ou seja, os verdadeiros problemas sociais da China — encontram se muito longe. O governo resguarda-se demais, porque a censura antagoniza muita gente que não está realmente contra o regime. Na China, a democracia não é, hoje, um problema para a maioria das pessoas, diferente do que ocorria na Tunísia e no Egito.

Esse novo tipo de comunicação, globalizada, atomizada e que se nutre se da colaboração de milhões de usuários, pode chegar a transformar nossa maneira de entender a comunicação interpessoal? Ou é apenas uma ferramenta potente a mais, à nossa disposição?

Já transformou. Ninguém que esta inserido diariamente nas redes sociais (este é o caso de 700 dos 1,2 milhões de usuários) segue sendo a mesma pessoa. Mas não é um mundo exotérico: há uma inter-relação online/off-line.

Como esta comunicação mudou, e muda a cada dia, é uma questão que se deve responder por meio de investigação acadêmica, não através de especialistas em fofocas. E por isso empreendemos o Projeto Internet Catalunha na UOC.

Podemos dizer que os ciber-ataques serão a guerra do futuro?

Na realidade, esta guerra já faz parte do presente. Os Estados Unidos consideram prioritária a ciberguerra. Destinaram a este tama um orçamento dez vezes maior que todos os demais países juntos. Na Espanha, as Forças Armadas também estão se equipando rapidamente na mesma direção. A internet é o espaço do poder e da felicidade, da paz e da guerra.

É o espaço social do nosso mundo, um lugar hibrido, construído na interface entre a experiência direta e a mediada pela comunicação, e sobretudo, pela comunicação na internet".

(*) Entrevista com Jordi Rovira, republicada da página Outras Palavras, do Le Monde Diplomatique Brasil. Tradução: Cauê Seigne Ameni.
15 mar 2011.

Leia o texto completo em Fazendo Media clicando aqui.

Estudantes convocam mobilização nacional nos EUA


Estudantes secundaristas de Wisconsin estão convocando uma greve para sexta-feira (18/03/2011) às duas da tarde. O convite se estende a todo o país, com o objetivo de realizar um protesto massivo de estudantes secundaristas às duas da tarde, na última hora de aula. Todos devem sair, escolher um ponto de encontro e realizar a sua manifestação. "Que se escute a voz dos estudantes falar sobre o que estes adultos estão fazendo com a educação. A propósito, estão afetando a educação de uma tal maneira que vão prejudicar as pessoas pelo resto da vida", diz Michael Moore em entrevista à Amy Goodman.

Amy Goodman e Michael Moore - Democracy Now

Leia o texto completo, com tradução de Katarina Peixoto, na página da Carta Maior, clicando aqui.

“El Pueblo contra la Televisión Denigrante”


Foro El Pueblo contra la Televisión Denigrante en Caracas

16 de marzo de 2011

Con la participación de las reconocidas periodistas Mary Pili Hernández y Tania Díaz, así como del experimentado investigador Daniel Hernández, culminará este viernes 18 de marzo, a las 9:00 a.m., en la Universidad Nacional Experimental de la Fuerzas Armadas (UNEFA), el primer ciclo de los Foros “El Pueblo contra la Televisión Denigrante”, cuya aceptación ha sido total en todo el territorio nacional.

En todos los escenarios, la disertación y el diálogo estuvieron como motores primordiales de la comunicación para enfrentar a los medios privados con su “televisión basura”.

Con una activa participación en las ciudades de Puerto la Cruz, Maracaibo, Maracay, Valencia, Barquisimeto, Porlamar y San Cristóbal, ahora es el turno de la ciudad de Caracas y nada mejor que sea en la UNEFA (Chuao), para cerrar esta primera etapa de amplia discusión.

Mary Pili Hernández, periodista y ex directora de los canales de televisión Canal I y Venezolana de Televisión, explicará con sólidos argumentos por qué es necesario la supervisión de los mensajes difundidos por algunos prestadores de servicio a nivel nacional, en los cuales los metamensajes están a la orden del día. Tal y como explicaron otras figuras de la radio y TV venezolana, como es el caso del dramaturgo Román Chalbaud, y los actores Simón Pestana, Alexander Solórzano, Lilita Pestana y Dilia Waikkarán.

Por su parte, Tania Díaz, ex ministra del Poder Popular para la Comunicación y la Información y actual conductora del programa “Dando y Dando” que transmite VTV, será otra de las invitadas para imprimirle mayor criterio al Foro.

Otro de los ponentes al evento a realizarse este viernes, será el profesor Daniel Hernández, destacado investigador y comunicólogo, quien continuará transmitiendo reflexiones y enseñanzas a los asistentes.

Con estos tres personajes, la ONG Periodistas por la Verdad, y el Movimiento de Periodistas Revolucionarios Fabricio Ojeda estiman cumplir en esta primera etapa con la concienciación de combatir los dañinos temas y mensajes que los medios privados insisten en transmitir para condenar al pueblo con su televisión denigrante.

Reproduzido de Aporrea

Childhood Brasil dá dicas de comunicação para abordar a violência sexual infantojuvenil


Em 1994, surgiu a suspeita de que crianças teriam sido vítimas de abuso em uma instituição de ensino em São Paulo. O inquérito foi arquivado por falta de provas, mas na grande imprensa os donos da Escola Base já haviam sido condenados, sem apuração mais detalhada. Mais tarde, foram indenizados, mas suas vidas já haviam sido devastadas.

Tanto a falta de investigação, como no caso Escola Base, quanto o uso equivocado de termos para abordar o tema da violência sexual de crianças e adolescentes, podem comprometer o trabalho do comunicador e ter conseqüências desastrosas. Para ajudar os profissionais da área na divulgação do assunto em reportagens, releases, cartas e outros informativos, a Childhood Brasil preparou algumas Orientações de Comunicação.

“Resolvemos elaborar este material porque sabemos que acertar na comunicação sobre o tema não é uma tarefa fácil para quem não está no dia a dia dessas discussões. Além da dificuldade em acompanhar as mudanças nas nomenclaturas, surgem também muitas dúvidas quanto à forma de abordagem em cada comunicação”, comenta Tatiana Larizzatti, Assessora de Comunicação da Childhood Brasil.

As orientações são apresentadas no website da organização, nas seções Sala de Imprensa Como Agir para jornalistas, com os termos mais corretos a serem usados na divulgação do tema. Para muita gente é comum, por exemplo, dizer “prostituição infantil”. O correto, no entanto, é exploração sexual de crianças e adolescentes. A expressão “prostituição” é utilizada apenas quando há discernimento sobre a situação e consentimento, por isso só cabe para adultos. Quando meninos e meninas são levados a participar de atos sexuais ou pornográficos em troca de dinheiro, ou quaisquer outros benefícios, estão sendo explorados sexualmente, uma violação de direitos fundamentais.

Leia o texto completo clicando aqui.

Conheça as Orientações de comunicação clicando aqui.

Para refletir: 15 mitos da educação


Nesta reportagem, convidamos você a refletir sobre 15 ideias presentes no dia a dia da sua profissão. Vale a pena analisar como essas questões interferem em sua prática. Seus alunos vão agradecer.

Elisângela Fernandes . Revista Nova Escola

1 . Para ser um bom professor é preciso ter dom e vocação

Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.

Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.

"Não é admissível que alguém lecione apenas porque gosta de crianças ou acredita que leva jeito. A docência exige conhecimentos científicos." 

Carlos Roberto Jamil Cury, professor titular aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

2 . A função mais importante da escola é formar cidadãos

Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.

Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.

"As aprendizagens escolares são uma condição fundamental da cidadania. Ninguém é cidadão, de corpo inteiro, se não conhecer a língua e a história, a matemática e as ciências, a filosofia e as artes." 

António Nóvoa, educador português e reitor da Universidade de Lisboa.

Leia o texto completo clicando aqui.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Estados Unidos: Internet es la plataforma preferida para informarse

Las estadísticas indican que las personas gastan mucho más tiempo que antes en revisar noticias. El último estudio de Pew Research Center denominado State of the Media 2011 revela que la web está ganando terreno rápidamente mientras que otros formatos pierden audiencia.

En 2010, el sector digital fue el único que creció. Además, los cables televisivos se unieron al ranking de medios que sufren una caída. ¿Cuál es la situación actual de los medios en Estados Unidos?



Este gráfico presenta que los usuarios prefieren las noticias digitales. En diciembre pasado, el 41% de los estadounidenses citó a Internet como el lugar donde buscan “la mayoría de las noticias nacionales e internacionales”. Este porcentaje se elevó en 17% respecto al año anterior.

Además, el siguiente cuadro muestra que, en términos de ingresos económicos por publicidad, el único sector que sigue cayendo es el periodismo impreso.



Por otro lado, las redacciones tradicionales están haciéndose cada vez más pequeñas en comparación con las que había una década atrás. No obstante, el informe precisa que publicaciones de AOL y Yahoo! están creciendo, así como la de Bloomberg Goverment.

Puedes descargar el estudio aquí.

Sofia Pichihua

Reproduzido de Clases de Periodismo

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sumak kawsay como projeto de mundo


"Virá que eu vi: Contornos de um projeto em construção


Paulo Suess
São Paulo, Brasil

“E aquilo
que nesse momento se revelará aos povos
surpreenderá a todos não por ser exótico,
mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
quando terá sido o óbvio”.
(Caetano Veloso)

Sumak kawsay como projeto

No imaginário da humanidade, nos rostos sofridos dos pobres e nos muros dos sistemas existem fendas, às vezes até rupturas, pelas quais passam raios de luz e instantes de felicidade. São espaços em que se articulam utopias com esperanças de um mundo com vida plena, sem fome e desprezo. De algumas dessas rachaduras sistêmicas irromperam as discussões constitucionais na Bolívia e no Equador em torno do paradigma planetário de origem quéchua: o sumak kawsay, que significa “bem viver”. Neste momento histórico, em que assistimos o esgotamento de um ciclo civilizatório, as discussões sobre a real possibilidade do bem viver prosseguem também em outros países.

O sumak kawsay, como horizonte utópico, é um paradigma crítico e autocrítico em construção que visa a uma plataforma pluricultural e multisetorial. Ele aponta para o êxodo de uma situação escravizante e propõe um caminho transformador. Nem todos querem um novo caminho que será árduo. Uns privilegiam a situação escravizante e outros se acomodam à escravidão sendo reconciliados com a precarização da vida por medidas de mitigação. Enquanto os programas de erradicação da pobreza de governos progressistas são financiados pela mais valia da exploração do trabalho e pela exportação de recursos naturais não renováveis, estes programas perpetuam a miséria que pretendem eliminar.

O paradigma do bem viver com seu horizonte utópico não é um receituário nem pode ser a descrição de um programa de governo em seus detalhes.Sumak kawsay é a visão de outro mundo possível. Nesse mundo, a humanidade faz parte da natureza, mas não se dilui nela. Pelas conquistas culturais, a humanidade não se emancipou da natureza, mas acrescentou elementos essenciais a essa natureza, como liberdade e igualdade, dignidade e autonomia, solidariedade e esperança, valores e sentido. Acrescentou, porém, na história de sua evolução cultural também uma pulsão destrutiva face à natureza e à própria espécie humana. Essa pulsão ultrapassa a mera destrutividade natural, porque, ainda como barbárie, é cultural. Portanto, os acréscimos culturais da humanidade podem ser utilizados para progresso e dominação, para civilização e barbárie. Com esse saber crucial, o paradigma planetário do sumak kawsay procura traçar pistas de um novo equilíbrio, que poderíamos chamar de reconciliação entre humanidade e natureza, ou aliança das vítimas da barbárie humana.

Por sua natureza reparadora e seu horizonte utópico, a proposta do sumak kawsay não foi impulsionado por superpotências do mundo globalizado. Irrompeu da memória histórica e cultural de países pequenos e setores explorados, da Bolívia e do Equador, países e setores marcadamente indígenas, considerados periféricos no que se refere à economia e ao prestígio internacionais. Na história humana, o radicalmente novo, revolucionário e messiânico é sempre gestado na periferia e nas fronteiras dos impérios".

Leia o texto completo na página do CIMI, Conselho Indigenista Missionário,  clicando aqui.

Leia outros textos do autor clicando aqui.


Vídeos 1, 2 e 3.